domingo, 22 de abril de 2007

A edição

Incumbido da função de editar nossa primeira reportagem televisiva, logo pensei que estava com a função mais analítica do grupo, uma vez que o editor tem que decidir (tecnicamente e jornalisticamente falando) quais trechos do material bruto de reportagem eram mais adequado à pauta.

Acompanhado do nosso intrépido repórter de primeira viagem, nos deparamos sobre uma mesa repleta de botões, chaves, contadores, monitores e aparelhos estranhamente complexos aos olhos de dois jovens estudantes. Mas todo o estranhamento inicial se encerrou quando colocamos a mão na massa (claro que com um pequeno curso-relâmpago do prestativo operador da ilha de edição João).

Depois da devida apresentação ao equipamento, partimos para a parte mais importante desta fase do trabalho: a seleção dos trechos. Após vários ‘rewinds’ e ‘forwards’, algumas risadas e os trechos decupados, nosso guia nesta primeira aventura por trás das câmeras (João) assumiu o lugar aos botões da ilha de edição e passamos a realizar a montagem dos trechos.

Como um bom texto, este processo não é feito de primeira, nem é criado em um estalo de genialidade. Leva um bom tempo, além de várias tentativas frustradas, para a construção de uma edição ideal. Com o auxílio dos demais membros do grupo, fizemos a colagem da maneira mais coerente possível.

Ao final do trabalho, saímos com a sensação de dever cumprido, pois respeitamos as respostas de nossas entrevistadas, sem a utilização indevida ou descontextualizada de qualquer palavra pronunciada frente as câmeras.

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