domingo, 28 de outubro de 2007

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Você concorda com o Jornalismo Colaborativo?

Sim. Acredito que a participação ativa dos leitores é o futuro do jornalismo.

Sim, mas com prudência. O jornalista será o grande 'filtro' de relevância.

Não. Acho que os leitores não tem competência para participar da produção jornalística.











quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Web 2.0!? Onde?

É difícil dizer onde termina a web e começa sua nova versão, a web 2.0. Afinal, a Internet não é como um arquivo executável, o qual você instala e, ao primeiro olhar, já percebe quais modificações foram feitas em relação às versões mais antigas. Na net coexistem páginas toscas e sites que já promovem interatividade, ou – em outras palavras – a web 2.0. Assim, não é possível dizer que a net mudou, já que o que há são algumas zonas que representam uma tendência.
Ainda existe chão até que se confirmem as novas possibilidades de interação com o internauta. Apesar do esforço para integrar serviços e valorizar o jornalismo colaborativo, a Internet continua sendo um veículo unilateral. E os maiores responsáveis são os próprios usuários – que ainda desconfiam do conteúdo colaborativo – e dos veículos, que não sabem como lidar com esse tipo de informação.
Apesar da velocidade com que a Internet evolui, as mudanças vem gradualmente. É inútil propagandiar a web 2.0, pois quando ele chegar ninguém vai perceber, já que as ferramentas que representam essa novidade serão bem mais comuns. Os blogs, por exemplo, já são uma realidade irrefutável e fazem parte do conceito de web 2.0.
Além de ser impossível determinar quando será a efetivação da web 2.0, é absurdo dizer que essa ferramenta se fixará da maneira como imaginamos hoje.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Em construção

Apesar das experiências de jornalismo colaborativo já existirem com sucesso há algum tempo (vide o slashdot.org, que já existe há dez anos), só agora, em 2007, os grandes portais brasileiros começaram a flertar com o recurso. Como é costume no Brasil, há um certo conservadorismo e um medo de ousar, até entre os próprios jornalistas que, muitas vezes, acham que podem perder o emprego para o público com suas contribuições.

O que quem tanto teme não pensa é que o jornalista ainda tem uma função absolutamente imprescindível nesse novo modelo de notícias na rede: editar. É claro que sempre aparecerá alguém, com boas ou más intenções, que irá mandar alguma notícia falsa. Cabe ao jornalista, então, checar as informações mandadas pelo público e, se for o caso, descartar as besteiras.

O mais interessante no jornalismo colaborativo é a possibilidade de receber notícias de todas as partes do país, onde a redação nunca teria acesso. Esta vantagem pode levar a web a ser um meio de comunicação com uma variedade muito maior de notícias, deixando de ser a mesmice de hoje com informações absolutamente idênticas em todos os portais.

Ao mesmo tempo, o jornalismo colaborativo não tiraria o espaço das reportagens feitas por profissionais formados, afinal, ainda é necessário ter repórteres em Brasília, por exemplo. Nesse caso, não há porque utilizar uma notícia enviada pelo público já que há uma equipe preparada para fazê-lo. No que diz respeito às imagens ocorre o mesmo, já que fotógrafos contratados certamente farão imagens melhores do que fotógrafos amadores.

A grande questão é o aumento exponencial das possibilidades e das pautas, fato que, invariavelmente, fará com que o jornalismo na internet fique bem mais instigante.

Isso porque deveria haver mudanças na própria linguagem do jornalismo na internet, que ainda "pensa" da mesma forma que o impresso, mas aí a discussão é outra.

terça-feira, 29 de maio de 2007

Estado de choque

Como reagir ao disparo de uma bala? A um carro desgovernado? Enfim, como reagir a uma informação impactante sem sentir por pelo menos alguns segundos um estado de choque paralizante? É muito difícil, por isso é compreensível como as notícias sobre os recentes ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) à cidade de São Paulo geraram o caos na maior metrópole brasileira.

Muito boatos circularam durante o dia 15 de maio de 2006 sobre o que estava acontecendo na cidade, e alguns desses boatos apareciam em veículos jornalísticos, que, ao exemplo da população e sua 'apuração boca-a-boca', foram se desmentindo e se contradizendo durante os dias que se seguiram. O choque atingiu também os jornalistas e estes buscavam 'cegamente' maiores informações sobre a rotina dos ataques.

Esta apuração 'desesperada', que abre espaço para os boatos assumirem o lugar do fato verdadeiro, tem explicação científica. Ramón Salaverría, em seu texto "Los Cibermedios Ante Lãs Catástrofes: Del 11S al 11M", dedica dois parágrafos justamente para explicar a importância do 'fator-surpresa', usando os casos dos ataques terroristas à Nova York e à Madri:

"Antes de '11 de setembro' e de '11 de Maio' as sociedades estadunidense e espanhola não esperavam ser objeto de semelhantes atentados terroristas; ...; Por isso as surpresa auxiliou a gerar um estado de choque coletivo, que potencializou o impacto informativo das notícias."

Portanto, além da população se desesperar e propagar notícias inverídicas inconcientemente, a imprensa provou do mesmo cálice dirante os ataques do PCC em maio de 2006, uma vez que os profissionais deste meio também conviviam com uma situação perigosamente nova e, como antes de tudo são seres humanos, sofreram do mesmo choque que paralizou, por uma tarde, milhões de paulistanos de suas vidas normais.

Boataria e informação: tudo no mesmo saco

Em 2006 o estado de São Paulo passou por uma série de ataques coordenados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Nesse momento, a mídia – como define o texto de Ramón Salaverría – passou por uma situação de exigência máxima. Portanto, mais do que qualquer cobertura especial, esse acontecimento permite uma análise segundo as observações do texto “Los Cibermedios Ante Lãs Catástrofes: Del 11S al 11M”.
Em primeiro lugar é preciso ressaltar que, analisando a cobertura on-line brasileira, tentaremos definir o grau de evolução de ciberjornalismo brasileiro frente a uma situação limite. Assim como na Espanha, a internet nacional vem se desenvolvendo desde 1994 e, pois, ainda é um veículo novo e não tão consolidado como a televisão e o rádio.
A vantagem da rede mundial de computadores em relação a outras mídias é a velocidade com que as notícias podem ser publicadas. No entanto, nessa ocasião, algumas televisões – como a Globo e a Record – tiveram sua programação totalmente dedicada ao acontecimento. Então, os portais foram obrigados a se superarem ainda mais, aumentando a quantidade de artigos e notícias especulativas e errôneas. No site do Último Segundo, do portal ig, por exemplo, a seguinte passagem foi publicada: “Bilheteria de uma estação do metrô de São Paulo foi alvejada por um grupo de bandidos.” Na verdade, nenhuma bilheteria foi atacada. Trata-se de um rumor.
Os “boatos” (como definiu a Polícia Federal à época) jogados na internet não só por “blogueiros”, mas também por sites informativos conceituados, ajudaram a criar uma onda de terror que, assim como nos ataques terroristas em Madri, deixaram a população em pânico. Em seu texto, Salaverría chega, inclusive, a dizer que os terroristas que atacaram a capital espanhola sabiam que a repercussão afetaria a população ainda mais do que os próprios ataques. Para ele, o “mas-mediated terrorism” é ainda mais eficiente para apavorar a população do que os próprios ataques.
A avançada tecnologia – que permitiu que milhares de pessoas acessassem os portais ao mesmo tempo – e o grande número de jornalistas da maior capital brasileira – que proporcionou uma cobertura extensa – colaborou para a difusão dos boatos. Nesse caso, portanto, o que deveria ser vantagem, se tornou ruído.
Um exemplo que prova tais análises pode ser encontrado em um balanço, publicado no portal Uol, sobre os ataques do PCC. “Ele [Um Coronel da PM] atribuiu essa situação - um autêntico "toque de recolher espontâneo" - à cobertura da imprensa e à boataria que se propaga pela Internet, mensagens de SMS e celulares.”
É difícil, todavia, saber se algum portal ficou isento dessa contaminação. A princípio, a Internet serviu para propagar informações desencontradas. Como a dinâmica de troca de dados na rede é muito grande – principalmente devido ao largo acesso da população –, os jornalistas acabaram tomando o caminho mais fácil; a cobertura de escritório. Por outro lado, a confluência de mídias permitiu que imagens e vídeos chegassem mais rapidamente às pessoas.

Conclusão

Mais do que propagadores de notícias em tempo real, os portais da internet trabalharam como disseminadores de boatos. Devido tamanha incerteza gerada pelos ataques do PCC, a mídia virtual se viu em um impasse: publicar notícias ainda que pouco apuradas ou deixar de noticiar o fato mais importante do momento.

Mensagens de messenger e de blogs também contribuíram com os boatos. Caberia aos portais de notícias procurar desvendar o que era de fato verdade. A informação mal passada gera ruído e a mensagem do terror, uma vez passada, ecoou por toda a população.

Um exemplo: será que vale a pena publicar uma notícia dizendo que "uma estação de metrô foi atacada" sem, ao menos, saber qual foi esta estação? Quando o portal Ig publicou esta (des) informação, abriu mão de uma das questões chave do lead jornalístico, o "onde?". Horas depois, já havia boatos sobre bombas em vários metrôs. Custava tanto assim esperar um pouco para saber que estação que sofreu o ataque era a Artur Alvim?

Entre exclamações e reticências

Faz tempo, é verdade, mas é só tocar no assunto que muita gente tem história demais para contar.

PCC? Ah, sim eu estava no trabalho quando começaram a chegar um monte de e-mails, as páginas principais dos portais mostravam ataques e de repente..."todo mundo pode ir embora", ou melhor o discurso não era esse não, era: "pessoal é melhor irem para casa. Eles estão atacando...".

Meus e-mails diziam: "ISSO É URGENTE!! > >HOJE ÀS 18HS HAVERÁ UM ATAQUE DE VIOLENCIA NA CIDADE.... POR FAVOR, ESTEJAM >EM SUA CASA ÀS 18HS!!! > > AS 18 HS, VAI TER UMA AÇÃO DE VIOLÊNCIA NA CIDADE, A DIRETORIA DE UMA > GRANDE EMPRESA RECEBEU UMA CARTA DA POLÍCIA ÀS 10H DE HOJE AVISANDO A > RESPEITO DISSO...." . Saí correndo para casa. Para quê? Fiquei mais de duas horas no trânsito, com mais raiva dos e-mails que recebi do que no próprio PCC. "Se fosse para fazer alguma coisa, fariam agora que tem um monte de carros empacotados nessa avenida".

Já em casa, depois do sufoco, tudo parecia mais calmo. Comecei a ler as notícias na internet e vi minha cidade vazia. Nada de bombas, nada que napalms, nada de ataques aéreos. Foi duro sim, mas passou. Os boatos foram, certamente, piores. Uma semana depois, pelo mesmo e-mail, pela mesma pessoa eu já receberia piadinhas sobre o caso...

domingo, 22 de abril de 2007

A edição

Incumbido da função de editar nossa primeira reportagem televisiva, logo pensei que estava com a função mais analítica do grupo, uma vez que o editor tem que decidir (tecnicamente e jornalisticamente falando) quais trechos do material bruto de reportagem eram mais adequado à pauta.

Acompanhado do nosso intrépido repórter de primeira viagem, nos deparamos sobre uma mesa repleta de botões, chaves, contadores, monitores e aparelhos estranhamente complexos aos olhos de dois jovens estudantes. Mas todo o estranhamento inicial se encerrou quando colocamos a mão na massa (claro que com um pequeno curso-relâmpago do prestativo operador da ilha de edição João).

Depois da devida apresentação ao equipamento, partimos para a parte mais importante desta fase do trabalho: a seleção dos trechos. Após vários ‘rewinds’ e ‘forwards’, algumas risadas e os trechos decupados, nosso guia nesta primeira aventura por trás das câmeras (João) assumiu o lugar aos botões da ilha de edição e passamos a realizar a montagem dos trechos.

Como um bom texto, este processo não é feito de primeira, nem é criado em um estalo de genialidade. Leva um bom tempo, além de várias tentativas frustradas, para a construção de uma edição ideal. Com o auxílio dos demais membros do grupo, fizemos a colagem da maneira mais coerente possível.

Ao final do trabalho, saímos com a sensação de dever cumprido, pois respeitamos as respostas de nossas entrevistadas, sem a utilização indevida ou descontextualizada de qualquer palavra pronunciada frente as câmeras.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

"Ah se fosse eu..."

É só colocar as seguintes palavras no Deus digital, o Google: "Principe William". A primeira página que aparece é de espantar. Alguma suuuuuper-fã do bonitão inglês deve ter perdido um bom tempo fazendo a página, confiram:http://milafashion.sites.uol.com.br.

O mais engraçado não é os despudorados elogios que se encontram aos montes, escorrendo pelos pixels com fotinhos do louro. Não, mas são as moçoilas que parecem tentar falar desesperadamente com ele, vejam: "tem como me comunicar com ele atraves (sic) de e-mail ou qualquer outra comunicaao (sic) como fax sei la.Obrigada."

Alguém de bom senso, é claro, deveria responder à nossa gata borralheira: "É, minha filha, vá tomar umas biritas na gringa e ofereça seus peitinhos para que ele aperte. Duvido ele recusar". Capaz de ela aceitar a proposta.

Ah, tem também uma coisa. Para quem não conhece tããããão bem o "nosso princepezinho", como elas dizem, vai aí uma enorme ficha (rende algumas risadas):

Nome Completo: William Arthur Philip Louis Windsor
Título: Sua Alteza Real Príncipe William de Gales ; mas ele prefere ser chamado apenas de William
Apelidos: Wills, Wombat, Billy, Billy o envergonhado, Willy o queridinho das garotas
Pais: Princesa Diana e o Príncipe Charles
Irmãos: Príncipe Henry Charles Albert David Windsor, nascido em 15 de setembro de 1984
Data de Nascimento: 21 de junho de 1982 às 21:03 h (ver certidão de nascimento)
Local de Nascimento: St Mary’s Hospital, Paddington -Londres
Signo: Câncer
Batizado em : 4 de agosto de 1982
Altura: 1,88 m
Peso: 70 kg (aproximadamente)
Olhos: Azuis
Cabelos: Loiros
Escolaridade: Cursando a St Andrew’s University na Escócia onde irá estudar História da Arte durante 4 anos
Onde já estudou: Mrs. Mynors Nursery School (1985-1987) - Wetherby School (1987-1990) - Ludgrove School(1990-1995) - Eton College (1995-2000) St Andrew's (2001- )
Cores Favoritas: Azul e Verde - Jura menina!?
Onde encontrá-lo: Na África, Chile, em algumas boates de Londres, como Jak's ; Crazy Larry's ; o K Bar ; Mimmo D'ischia. - Ah claro, comecem a procurar na África...
Geralmente visto com: Seus seguranças, a debutante Davina Duckworth-Chad, o amigo da família, Edward Van Cutsem e seus bem comportados primos reais Peter e Zara Philips
Namorando? teve pelo menos duas namoradas, não se sabe ao certo se ele está atualmente namorando, mas vamos raciocinar por um minuto: ele é bonito, rico e príncipe... em tese ele pode ter a garota que ele quiser, por que estaria sozinho?
Animal de estimação: Widgeon, uma fêmea da raça labrador
Comidas Favoritas: Chocolate, massas,ovos pochê, hambúrguer, salada de frutas moçoilas gringas
Bebida Favoritas: Coca-Cola e Vinho Tinto
Estilo Musical: Pop music no geral, techno, dance e música clássica.
Bandas Favoritas: Pulp, Oasis, Spice Girls e All Saints..
Hobbies: Esportes, música, caçadas, viagens, desenhar, pintar, jogar videogames, ler poesia, estar com os amigos e ir ao cinema, precisa falar mais um?
Esportes: William é bem esportista e gosta de futebol, rúgbi, esqui na neve, pólo aquático, natação, tênis, caçar, hóquei, etc


É meus caros...

terça-feira, 17 de abril de 2007

A reportagem

Eu nunca tinha feito nada próximo do trabalho de repórter televisivo, não entendia a dinâmica do trabalho, pensava que não sabia abordar as pessoas. Mas, agora, depois do primeiro exercício de “povo fala” que fiz junto com o grupo do De Últimas, vi que tudo isso pode ser bem divertido.

Uma coisa é fato, o povo quer falar. Num primeiro momento eu achava que todo mundo passaria reto pela equipe (como muitas vezes eu mesmo faço) e não responderia à nossa pergunta, que, aliás, era bem capciosa: o que você faria se o príncipe William, herdeiro do trono inglês, apalpasse os seus seios? Mas a mulherada se mostrou bastante solícita e até desinibida perante tal pergunta.

Eu senti que realmente há aquele negócio da mística que o microfone exerce. A maioria das entrevistadas não sabia que a entrevista não seria vinculada em um telejornal ou coisa parecida. Então, algumas demonstravam preocupação com a aparência (afinal, o país inteiro não pode vê-la de cabelo desarrumado) e tentavam responder sempre de maneira original, como se essa resposta garantisse a sua aparição no suposto programa de TV. Claro que essa “originalidade” era um pouco repetitiva, “eu daria um tapa nele” foi uma resposta um bocado freqüente, por exemplo. E todas as moças e senhoras que respondiam de tal maneira, faziam como se fossem as únicas, como se ninguém jamais pudesse pensar nisso antes.

Por mais que o aparato televisivo seja um pouco intimidador, as entrevistadas não se incomodaram nem um pouco com isso. E aí é que está um pouco do poder simbólico da TV. Provavelmente, se eu estivesse com um gravadorzinho, ou com um caderninho de anotações, elas nem ligariam muito para a pergunta. A questão é que elas conhecem, mesmo que inconscientemente, o poder da televisão. Sabem que respondendo àquele microfone, as chances da cunhada, da mãe, do pai, do tio, do ex-namorado vê-las são imensamente maiores do que se elas respondessem a um jornal ou a uma rádio. Sem contar que a TV tem a imagem como trunfo, as pessoas não vão só ouvi-las, vão, principalmente, vê-las. Mal sabiam elas que as suas respostas só vão ser mostradas a alguns professores e colegas de classe. Deve ser um pouco frustrante.

Eu imagino se eu tivesse feito o mesmo exercício com a chancela de uma emissora de TV. Não duvido nada que haveria ainda mais respostas “originais” e seria ainda mais fácil abordar as entrevistadas. Já até imagino a filinha se formando para responder à nossa pergunta: “eu daria um tapa nele”, “publicaria a foto e ganharia um bom dinheiro”, “processava o príncipe”, “daria um tapa nele”, “processaria”, “publicava”, “dava um tapa”...

Ironicamente a resposta mais original não tentou ser muito inovadora e foi, de longe, a mais sincera. Veio de uma senhora que respondeu com muita propriedade: “[não faria] nada. Apalpou, apalpou, ué?”
Negócio de família: o príncipe Harry, irmão de William,
também foi flagrado com a mão cheia

Nossa motivação, Ana Laíse Ferreira e a mão do príncipe

A pauta

Falar de seios parecia fácil. Ainda mais no Brasil e quando uma brasileira no exterior teve o seu mamilo apalpado por um príncipe. Mas não era conto de fada e o príncipe não veio em um cavalo branco. Muito pelo contrário, talvez estivesse bêbado, assim como a brasileira.

Tanta distância do "era uma vez...", que a brasileira não hesitou em vender a foto da cena para um tablóide inglês. Típico dos brasucas? Talvez.

Saímos às ruas para perguntar às mais diversas mulheres o que elas fariam caso tivesse seu seio apalpado. Por motivos que transcorrem a ética e pelo fato de não sermos príncipes, não pudemos nós fazer trabalho com as próprias mãos.

O melhor foi filmar e perguntar...