quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Web 2.0!? Onde?

É difícil dizer onde termina a web e começa sua nova versão, a web 2.0. Afinal, a Internet não é como um arquivo executável, o qual você instala e, ao primeiro olhar, já percebe quais modificações foram feitas em relação às versões mais antigas. Na net coexistem páginas toscas e sites que já promovem interatividade, ou – em outras palavras – a web 2.0. Assim, não é possível dizer que a net mudou, já que o que há são algumas zonas que representam uma tendência.
Ainda existe chão até que se confirmem as novas possibilidades de interação com o internauta. Apesar do esforço para integrar serviços e valorizar o jornalismo colaborativo, a Internet continua sendo um veículo unilateral. E os maiores responsáveis são os próprios usuários – que ainda desconfiam do conteúdo colaborativo – e dos veículos, que não sabem como lidar com esse tipo de informação.
Apesar da velocidade com que a Internet evolui, as mudanças vem gradualmente. É inútil propagandiar a web 2.0, pois quando ele chegar ninguém vai perceber, já que as ferramentas que representam essa novidade serão bem mais comuns. Os blogs, por exemplo, já são uma realidade irrefutável e fazem parte do conceito de web 2.0.
Além de ser impossível determinar quando será a efetivação da web 2.0, é absurdo dizer que essa ferramenta se fixará da maneira como imaginamos hoje.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Em construção

Apesar das experiências de jornalismo colaborativo já existirem com sucesso há algum tempo (vide o slashdot.org, que já existe há dez anos), só agora, em 2007, os grandes portais brasileiros começaram a flertar com o recurso. Como é costume no Brasil, há um certo conservadorismo e um medo de ousar, até entre os próprios jornalistas que, muitas vezes, acham que podem perder o emprego para o público com suas contribuições.

O que quem tanto teme não pensa é que o jornalista ainda tem uma função absolutamente imprescindível nesse novo modelo de notícias na rede: editar. É claro que sempre aparecerá alguém, com boas ou más intenções, que irá mandar alguma notícia falsa. Cabe ao jornalista, então, checar as informações mandadas pelo público e, se for o caso, descartar as besteiras.

O mais interessante no jornalismo colaborativo é a possibilidade de receber notícias de todas as partes do país, onde a redação nunca teria acesso. Esta vantagem pode levar a web a ser um meio de comunicação com uma variedade muito maior de notícias, deixando de ser a mesmice de hoje com informações absolutamente idênticas em todos os portais.

Ao mesmo tempo, o jornalismo colaborativo não tiraria o espaço das reportagens feitas por profissionais formados, afinal, ainda é necessário ter repórteres em Brasília, por exemplo. Nesse caso, não há porque utilizar uma notícia enviada pelo público já que há uma equipe preparada para fazê-lo. No que diz respeito às imagens ocorre o mesmo, já que fotógrafos contratados certamente farão imagens melhores do que fotógrafos amadores.

A grande questão é o aumento exponencial das possibilidades e das pautas, fato que, invariavelmente, fará com que o jornalismo na internet fique bem mais instigante.

Isso porque deveria haver mudanças na própria linguagem do jornalismo na internet, que ainda "pensa" da mesma forma que o impresso, mas aí a discussão é outra.