terça-feira, 29 de maio de 2007

Conclusão

Mais do que propagadores de notícias em tempo real, os portais da internet trabalharam como disseminadores de boatos. Devido tamanha incerteza gerada pelos ataques do PCC, a mídia virtual se viu em um impasse: publicar notícias ainda que pouco apuradas ou deixar de noticiar o fato mais importante do momento.

Mensagens de messenger e de blogs também contribuíram com os boatos. Caberia aos portais de notícias procurar desvendar o que era de fato verdade. A informação mal passada gera ruído e a mensagem do terror, uma vez passada, ecoou por toda a população.

Um exemplo: será que vale a pena publicar uma notícia dizendo que "uma estação de metrô foi atacada" sem, ao menos, saber qual foi esta estação? Quando o portal Ig publicou esta (des) informação, abriu mão de uma das questões chave do lead jornalístico, o "onde?". Horas depois, já havia boatos sobre bombas em vários metrôs. Custava tanto assim esperar um pouco para saber que estação que sofreu o ataque era a Artur Alvim?

Um comentário:

Daniela disse...

Concordo plenamente com vocês, foi uma barbaridade mesmo publicar este boato como informação; "jornalismo de último segundo" não é jornalismo, então, é especulação.